terça-feira, 22 de abril de 2008

Prefeitura do Rio confirma mais uma morte por dengue

Em menos de quatro meses, o ano de 2008 está prestes a bater um triste recorde no Rio de Janeiro. Com a confirmação de mais uma morte por dengue, estado fica um óbito atrás da maior epidemia da doença. Em 2002, foram 91 os mortos no Rio. Diferentemente do que havia sido informado anteriormente, foi uma mulher e não um homem a 90ª vítima da dengue no estado. Segundo a prefeitura do Rio, ela tinha 48 anos e faleceu no Hospital Ordem Terceira da Penitência, na Tijuca, na Zona Norte da cidade, mas era moradora de Piedade, no subúrbio. A prefeitura, no entanto, não divulgou o nome da paciente.

O novo número deixa a capital com 55 mortes registradas, entre os quase 57 mil casos comprovados na cidade. A previsão é de que os dados totais atualizados pela prefeitura sejam divulgados no fim da tarde desta terça-feira (22).

No último balanço do estado, divulgado na quarta-feira da semana passada, já eram mais de 93 mil as vítimas em solo fluminense. Somando os números divulgados pelo estado e prefeitura, 90 pessoas morreram vítimas de dengue neste ano.
Mais médicos gaúchos
Para reforçar o atendimento, chegaram ao Rio mais 19 médicos do Rio Grande do Sul na última segunda-feira (21), mesmo dia em que o primeiro grupo enviado pelo governo gaúcho deixou a cidade. Segundo a Secretaria estadual de Saúde, eles passam por treinamento nesta manhã e, na parte da tarde, devem regularizar seus documentos no Conselho Regional de Medicina para ter autorização para exercer a profissão na cidade. Só no fim do dia eles devem conhecer a escala de plantão que determinará os horários e locais em que vão atuar.
Campanha vacinação contra a gripe
Também nesta terça, o gabinete de crise deve reunir representantes do Ministério da Saúde e das secretarias do estado e do município para decidir se o Rio terá ou não uma data especial para a campanha de vacinação contra a gripe em idosos.Na semana passada, a Secretaria municipal de Saúde enviou ofício ao ministério pedindo o adiamento. Entre as razões estão a sobrecarga nos postos municipais por causa da epidemia e o receio de possíveis efeitos colaterais da vacina serem confundidos com os sintomas da dengue.

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