quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Febre amarela: as principais dúvidas sobre a doença

Fio Cruz/Divulgação

Há dois tipos de febre amarela, a silvestre e a urbana. Qual é a diferença entre elas?
A silvestre é disseminada pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes, circulantes em matas, e não em cidades. A versão urbana é transmitida pelo Aedes aegypti, o mesmo da dengue, do zika e da chikungunya. Não há registro de febre amarela urbana no Brasil desde 1942. As mortes de agora foram causadas pela versão silvestre, unicamente.
Existe a possibilidade de os mosquitos Haemagogus e Sabethes irem para a área urbana?
Não. Os mosquitos Haemagogus e Sabethes são de gêneros diferentes, mas tem comportamentos parecidos. Eles vivem em áreas de florestas densas, com vegetação abundante. Voam alto e geralmente ficam na copa das árvores. Sua fonte principal de alimentação é o sangue dos macacos que estão lá em cima. Ou seja, estão totalmente adaptados a hábitos silvestres que não vão encontrar na cidade.
Por que a versão urbana é um problema?
Porque seu potencial de disseminação é grande, na medida em que circularia nas cidades, em meio a um número muito maior de pessoas.
O macaco pode transmitir febre amarela?
Não. A febre amarela não é uma doença contagiosa, por isso sua transmissão não é feita de animal para animal, tampouco de animal para humanos nem entre humanos. A única forma de transmissão é pela picada de mosquitos infectados.
Qual é o papel de primatas na transmissão?
Primatas podem se contaminar com o vírus, exercendo também o papel de hospedeiros. Se picados, os animais transmitem o vírus para o mosquito, aumentando, assim, os riscos de propagação da doença.
 Se uma pessoa que foi infectada com febre amarela em uma área silvestre estiver no centro de São Paulo e for picada por um mosquito urbano, o Aedes aegypti, esse mosquito contrai o vírus e passa a espalhar a doença?
Sim e esse seria o início do ciclo urbano da doença. A febre amarela urbana acontece justamente quando o Aedes aegypti pica uma pessoa doente e depois pica outra pessoa susceptível, transmitindo a doença. Exatamente como acontece com a dengue, zika e chikungunya. Por isso é importante que todas as pessoas que moram ou frequentam áreas de risco se vacinem.
Quem precisa tomar a vacina?
O Ministério da Saúde recomenda a vacinação em crianças a partir de 9 meses de idade (6 meses em áreas endêmicas) e pessoas que moram próximo a áreas de risco.
Onde ela está disponível?
A vacina está disponível gratuitamente em unidades básicas de saúde da rede pública. Também é possível encontrá-la em clínicas particulares, ao custo de cerca de 250 reais.
Quem não deve tomar a vacina?
Crianças com menos de 6 meses não devem tomar a vacina sob hipótese nenhuma. Mães que estão amamentando crianças nessa idade também devem evitar se imunizar. Caso seja necessária a vacinação, o ideal é ficar dez dias sem amamentar o bebê. Em crianças entre 6 e 9 meses de idade, a vacinação só deverá ser realizada mediante indicação médica. A mesma recomendação vale para gestantes. Pacientes imunodeprimidos, como pessoas em tratamento quimioterápico, radioterápico, com aids ou que tomam corticoides em doses elevadas e pessoas com alergia grave a ovo também não devem se vacinar.

Estradas paranaenses começam a ser monitoradas pela PRF durante feriado

Fonte: Banda B

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) lança à zero hora desta sexta-feira (9) a Operação Carnaval 2018 em todo o país. Entre os focos das ações de fiscalização da PRF estão o combate à embriaguez ao volante, o controle de velocidade através de radares portáteis, a fiscalização de ultrapassagens indevida e uma atenção especial ao uso do cinto de segurança. Com seis dias de duração, a Operação Carnaval termina às 23h59 de quarta-feira (14).
Desde 2014, conforme levantamento da Polícia Rodoviária Federal, 63 pessoas morreram em feriados prolongados de Carnaval em rodovias federais do Paraná. Foram registrados, em média, 16 mortes a cada feriado.
Entre as principais causas dos acidentes com mortes no Carnaval de 2017 estão as ultrapassagens indevidas, desobediência à sinalização, sono e desatenção.
Oito das 20 mortes registradas no feriado passado ocorreram em colisões frontais. Treze aconteceram à noite ou de madrugada. Com exceção de uma, todas foram registradas com pista seca e em pelo menos três dos acidentes houve vítimas que foram ejetadas de seus veículos, o que indica que elas provavelmente não usavam cinto de segurança. Ainda foram registrados 192 acidentes e 196 pessoas feridas.
No Carnaval de 2017, os agentes da PRF multaram 173 motoristas dirigindo sob efeito de álcool no estado, o equivalente a um flagrante a cada 50 minutos.
Outros 845 motoristas foram autuados por efetuar manobras de ultrapassagem forçada ou em locais proibidos pela sinalização. E 14,5 mil tiveram imagens das placas de seus veículos capturadas por radares portáteis da PRF por transitar em velocidade superior à máxima permitida.
A PRF autuou ainda 106 motoristas por transportar crianças sem o uso de cadeirinha, bebê-conforto ou assento de elevação.
Cintos nas estradas
A Polícia Rodoviária Federal fará ao longo do Carnaval deste ano uma série de ações de educação para o trânsito em todas as regiões do Paraná.
Durante todo o feriado, agentes presentes nas Unidades Operacionais da PRF de todo o estado realizarão abordagens a passageiros e motoristas, com breves palestras acerca da importância do uso do cinto de segurança.
Em caso de acidente, o cinto de segurança, quando utilizado, evita que o passageiro seja arremessado contra partes internas de veículos, contra outros ocupantes ou mesmo para fora do veículo.

Uma pesquisa realizada em 2005 pelo programa SOS Estradas apontou que apenas 2% dos passageiros de ônibus de viagem disseram usar o dispositivo.

Jornalista fala aos vereadores sobre greve no O Diário


A diretora do Sindicato dos Jornalistas de Londrina e Região, Valdete da Graça, usou a tribuna da Câmara de Maringá na sessão desta quinta-feira (8), para apresentar aos vereadores os motivos da greve dos jornalistas de O Diário do Norte do Paraná.
Ela explicou que desde 2016 o jornal vem atrasando o pagamento dos salários e das obrigações trabalhistas, e os profissionais continuaram exercendo suas funções, mas agora optaram pela greve e por apresentar à sociedade o problema. “Ninguém gostaria de entrar em greve. Garanto que esse foi o último recurso para tentarmos obter uma solução,” ressaltou.

Os vereadores afirmaram compreender a situação e elogiaram a atuação dos profissionais que durante tanto tempo vêm enfrentado esse problema e mantendo a boa qualidade do material publicado pelo jornal. Eles ressaltaram que esperam que seja encontrada uma solução o mais rápido possível.