O mais de 500 presos do minipresídio da 9ª Subdivisão Polícia de Maringá (9ª SDP) devem desocupar o local, que foi interditado no final de março pela Justiça, somente em maio quando o Centro de Detenção Provisória (CDP) começar a funcionar. O comunicado foi dado na quarta-feira (9) pelo secretário da Justiça e da Cidadania, Jair Ramos Braga durante reunião, em Curitiba, com o presidente da subseção de Maringá da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), César Augusto Moreno, e a promotora da Vara de Execuções Penais (VEP), Valéria Seyr.De acordo com o presidente da OAB, o secretário garantiu que as obras no CDP serão concluídas em 14 de março e que a unidade prisional entra em operação em maio. Cerca de 180 concursados estão sendo contratados para trabalhar no local.O governo do Estado investiu aproximadamente R$ 7,8 milhões na construção do CPD, localizado na Estrada Velha Paiçandu. A unidade de segurança máxima tem capacidade para 960 presos.
A decisão de interditar o cadeião de Maringá foi proferida pelo juiz da VEP, Alexandre Kozechen, após quatro anos do pedido feito pela OAB Maringá. O fechamento da carceragem foi motivada pela superpopulação e falta de condições de higiene.O minipresídio, com capacidade para pouco mesmo de 160 pessoas, tem hoje 525 presos, segundo o delegado-chefe da 9ª SDP, Antônio Brandão Neto. VEPNa reunião, a promotora Valéria Seyr solicitou ao secretário da Justiça e da Cidadania o aumento de seis para nove, no mínimo, o número de servidores da VEP. Na Vara de Execuções Penais de Maringá tramitam atualmente mais de 17 mil processos.
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