A organização Al-Qaeda ainda é a principal ameaça terrorista para os Estados Unidos e seus aliados, e conseguiu recuperar parte da capacidade que tinha antes dos atentados de 11 de setembro de 2001, informou hoje o Departamento de Estado.
A rede Al-Qaeda ainda é a principal ameaça terrorista para os Estados Unidos e seus aliados, e conseguiu recuperar parte da capacidade que tinha antes dos atentados de 11 de Setembro de 2001, informou hoje o Departamento de Estado.
No documento Relatório sobre Terrorismo nos Países 2007 (Country Reports on Terrorism 2007, em inglês), o Departamento de Estado indica que, no ano passado, mais de 22 mil pessoas foram assassinadas por terroristas no mundo todo, 8% a mais que em 2006, embora o número de atentados tenha diminuído.
"Vários militantes de alta patente da Al-Qaeda foram capturados ou morreram, mas os líderes da Al-Qaeda continuam planejando atentados e cultivando conexões operacionais mais fortes que propagam desde o Paquistão para filiados no Oriente Médio, no Magrebe e na Europa", explica o relatório.
No Afeganistão, o movimento talibã e outros grupos insurgentes, alguns com vínculos com a Al Qaeda, "continuaram sua ameaça ao país".
O número de atentados perpetrados no país centro-asiático cresceu 16% no ano passado, segundo os números dados pelo Departamento de Estado.
O relatório inclui, como em exercícios anteriores, Cuba, Irã, Coréia do Norte e Sudão na lista de países patrocinadores do terrorismo.
De todos eles, o Irã "continua sendo o mais significativo" e sua capacidade de perpetrar operações terroristas no exterior é "um elemento criticamente importante da estratégia de segurança nacional iraniano", afirma o Departamento de Estado.
O grupo xiita libanês Hisbolá, que os EUA consideram uma organização terrorista, é "chave para a estratégia terrorista iraniana" e conta também com o apoio da Síria, acrescenta.
A atividade terrorista que provém dos territórios palestinos também representa uma causa de preocupação, acrescenta o relatório.
Na Colômbia, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) representam também outra tendência, por causa "dos crescentes laços entre o terrorismo e outras atividades criminosas".
As Farc, que têm centenas de seqüestrados, entre eles três americanos, arrecadam "mais de US$ 60 milhões por ano graças ao tráfico de drogas", explica.
O relatório enumera entre as conquistas na luta contra o terrorismo a captura de figuras chave no Paquistão, na Etiópia, no Iraque e nas Filipinas.
Também afirma que foi criado "um clima operacional menos permissivo para os terroristas, mantendo seus líderes ocultos ou em fuga, e degradando sua capacidade de planejar e executar atentados".
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