Trinta e uma pessoas foram presas pela Operação Rubi, deflagrada nesta sexta-feira (4) pelas Policias Civis do Paraná e São Paulo contra organizações criminosas que atuam nos dois Estados. Alguns têm ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC), informou a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp).
Os 170 policiais envolvidos na operação cumpriram os 29 mandados de prisão temporária expedidos pela Justiça. Outras duas pessoas foram presas em flagrante por receptação de produtos roubados.
As prisões foram efetuadas em Maringá, Londrina, Sarandi, Marialva; e em Santos, Praia Grande, Campinas e Teodoro Sampaio, no Estado de São Paulo. A grande maioria das pessoas presas é acusada de homicídio, roubo e tráfico de drogas, de acordo com a Sesp.
Também foram cumpridos 36 mandados de busca e apreensão nas cidades de Maringá, Londrina, Sarandi e Marialva.
Dezesseis presos foram levados a 9ª Subdivisão Policial de Maringá (9ª SDP), que foi interditado pela Justiça no final de março. Há possibilidade deles serem transferidos para Londrina.
O operação, que começou às 6 horas e terminou por volta das 10 horas, teve como principais alvos quadrilhas de assaltantes que atuam no Paraná e em São Paulo e que teriam conexão com o PCC.
A polícia usou o Ginásio de Esporte de Marialva (a 20 quilômetros de Maringá) como base da operação, que no Paraná foi conduzida pelo Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce) e Divisão de Narcóticos (Dinarc), com a supervisão do delegado-chefe da Divisão Policial do Interior, Luiz Alberto Cartaxo Moura.
Investigações levaram a polícia a nomes de integrantes de uma grande quadrilha especializada em assaltos no Paraná, com ramificações em São Paulo.
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