quarta-feira, 21 de maio de 2008

Paraná é o segundo do Brasil em número de transplantes realizados

O Paraná é um dos Estados que mais realiza transplantes proporcionalmente à sua população. A constatação vem de dados divulgados pelo Ministério da Saúde. Credenciado a transplantar coração, córnea, fígado, pâncreas e rim, o Paraná fica atrás apenas de São Paulo. Os números mostram que em 2007 São Paulo realizou 178 transplantes por um milhão de habitantes, enquanto o Paraná contabiliza 119. Na seqüência, vem o Mato Grosso do Sul, com 100 cirurgias.
“O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde, sempre trabalhou muito com a conscientização, compra de aparelhos e resoluções que facilitem os transplantes. Agora podemos ver os resultados deste trabalho. Vamos continuar desenvolvendo esse trabalho positivo, com o objetivo de atender ao maior número possível de pessoas”, afirma o secretário de saúde Gilberto Martin.Nos últimos seis anos, o número de transplantes no Brasil cresceu 44%. Em 2007 o País contabilizou 81 cirurgias para cada um milhão de habitantes. No Paraná, esse crescimento é de 64%. Em 2007, foram realizados 1.314 transplantes - a maior parcela foi de córneas, com 911 cirurgias.O Paraná lidera o ranking em transplante de coração, com 42 cirurgias, enquanto Ceará e Minas Gerais registraram, respectivamente, 24 e 16. “Somos o segundo Estado que mais realiza transplantes de pâncreas com 17 intervenções. Perdemos apenas para o Rio Grande do Sul, com 20 transplantes”, comenta Martin. “Eu aconselho a doação. Foi com uma doação que salvaram minha vida”, diz José Castanheiro (58), que recebeu no início do mês um novo coração. Acompanhado da mulher, Odete, ele veio de Maringá para Curitiba há pouco mais de um mês. José descobriu que tinha problemas de saúde quando decidiu tornar-se doador de sangue. “Quando fui fazer a primeira doação, há cinco anos, descobri pelos exames que era portador da Doença de Chagas”, conta Castanheiro. O paciente recebeu alta da Santa Casa nesta quarta-feira (21).
Equipamento
Em 2007 o Governo do Paraná melhorou o suporte para a identificação de órgãos para doação, com a compra de cinco aparelhos Ecodopler para as centrais de Curitiba (2), Cascavel, Londrina e Maringá. Os equipamentos possibilitam maior eficácia no diagnóstico da morte encefálica.

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