A oposição egípcia lançou mais um ato contra o regime do presidente Hosni Mubarak, convocando a segunda greve geral em menos de um mês, realizada no mesmo dia em que o líder egípcio completa 80 anos.
No entanto, nem o apoio explícito da principal organização opositora do país, a islamita Irmãos Muçulmanos, que na ocasião anterior não aderiu ao protesto, conseguiu mobilizar os egípcios em massa.
Ao contrário da greve geral de 6 de abril, quando as ruas ficaram vazias e muitos estabelecimentos comerciais fecharam suas portas, dessa vez os egípcios não deram importância às chamadas em protesto contra Mubarak e a alta dos preços.
Embora haja muitos motivos para explicar a baixa participação, a principal causa apontada pelos especialistas é o anúncio de Mubarak de que aumentará em 30% os salários dos funcionários.
O porta-voz do movimento opositor Kifaya, Abdelaziz Al Hosseini, disse que o acompanhamento da greve foi realmente limitado. "Desde o princípio não esperávamos que esta greve tivesse a mesma resposta que a anterior, porque não passou nem um mês desde então", disse Hosseini.
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