O governo do Estado do Rio determinou rigor máximo nas investigações do caso de tortura a uma equipe de reportagem do jornal O Dia. O grupo morou na favela do Batan, em Realengo, para investigar a atuação das milícias no local. No dia 15 de maio, foi seqüestrado, torturado e mantido em cárcere privado em um barracos.O interrogatório e as torturas duraram sete horas e meia. A equipe foi submetida a socos e pontapés, choques elétricos, sufocamento com saco plástico, roleta-russa, tortura psicológica e todo tipo de situação vexatória.O secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, afirmou que já tem informações sobre a ação da milícia na favela e que está investigando o caso dos repórteres. Ele classificou o crime como "intolerável".As milícias são grupos formados por policiais militares, na ativa ou aposentados, bombeiros e, em alguns casos, até ex-traficantes que cobram pela segurança dos moradores e assumem o controle de outras atividades ilegais.
Segue a nota do governo do Estado do Rio:
"O governo do Estado do Rio de Janeiro considera absolutamente intolerável o fato ocorrido com a reportagem de O Dia. Logo que tomou conhecimento, o governador Sérgio Cabral determinou rigor máximo nas investigações.O governo do Estado do Rio mantém firmes as suas permanentes ações de combate a todo e qualquer tipo de criminalidade, seja do tráfico de drogas a milícias armadas."
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