Pelo menos três militares e cinco rebeldes xiitas morreram em novos combates no norte do Iêmen, e com isso sobe para 31 o número das vítimas fatais nessa região desde sexta-feira.
Segundo fontes locais, os novos confrontos ocorreram nas localidades de Bani Muaaz e Manbah, no norte da montanhosa província de Sa'adah, na fronteira com a Arábia Saudita.
Enquanto isso, milhares de iemenitas participaram hoje do funeral das vítimas fatais do atentado da sexta-feira passada contra uma mesquita em Sa''adah, que causou a morte de 16 pessoas e feriu 50.
As autoridades acusam a milícia rebelde Al-Shabab al-Momen (A Juventude Fiel) de estar por trás do atentado da sexta-feira, o que nega o chefe desse grupo, Abdel Malek al-Huthi.
Uma delegação mediadora catariana chegou hoje a Sa''adah para tentar conseguir que as partes em conflito respeitem um acordo de cessar-fogo permanente, alcançado em junho passado com a mediação do Catar.
Segundo porta-vozes da "comissão mediadora", o principal obstáculo para a aplicação do acordo é a recusa dos simpatizantes de Hhuti em abandonar suas posições na montanhas de Sa'adah e entregar as armas pesadas.
O presidente iemenita, Ali Abdullah Saleh, acusa o Al-Shabab al-Momen de tentar derrubar o regime republicano para estabelecer uma monarquia religiosa, semelhante a que foi deposta pela revolução de 1962.
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