domingo, 15 de junho de 2008

Número de mortos por terremoto no Japão sobe para nove

Subiu para nove o número de mortos em conseqüência do terremoto que atingiu o Japão no sábado (14), no horário local. Cerca de 200 ficaram feridas. O abalo, que atingiu 7,2 graus na escala Richter, destruiu estradas, causou deslizamentos de terra e chegou a deixar quase 29 mil casas na área do epicentro sem energia elétrica. Foram resgatados os cadáveres de três das sete pessoas que ficaram presas em um hotel situado perto de um balneário em Kurihara, na província de Miyagi, que ficou parcialmente destruído após o terremoto, segundo a agência local de notícias "Kyodo". Cerca de 1.200 pessoas, algumas pertencentes às Forças de Autodefesa nacionais, continuam os trabalhos de busca por 13 desaparecidos nas zonas mais atingidas pelo tremor, que ocorreu às 8h43 de sábado (20h43 de Brasília na sexta-feira). Não houve a emissão de um alerta de tsunami. Os serviços de trem de alta velocidade (Shinkansen) das linhas Akita e Tohoku foram retomados na manhã deste domingo, segundo a companhia ferroviária. O ministro japonês encarregado da prevenção de desastres, Shinya Izumi, visitou as áreas atingidas pelo terremoto, onde as autoridades locais pediram que o governo japonês considere este terremoto como um "desastre grave". As subvenções oficiais para a reconstrução são maiores quando há "desastres graves". Condolências Os imperadores japoneses, Akihito e Michiko, expressaram suas condolências pelas vítimas do terremoto enquanto assistiam a uma cerimônia de plantio de árvores em Kitaakita, província de Akita, próxima à zona atingida pelo terremoto. "Espero que as pessoas possam retornar a suas vidas aprazíveis o mais rápido possível, já que ouvi que houve várias réplicas", disse Akihito, segundo a agência local de notícias.
Zona sísmica
Trata-se do terremoto mais forte a atingir o Japão desde o ocorrido em agosto de 2005, que também teve magnitude de 7,2 na escala Richter e de 6 na escala japonesa, que vai até sete pontos. O Japão se encontra sobre uma das zonas sísmicas mais ativas do mundo. O terremoto mais grave ocorrido em anos recentes foi em Kobe (oeste do país) em 17 de janeiro de 1995, com uma magnitude de 7,3 graus na escala Richter, e deixou mais de 6 mil mortos.
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