Na manhã do domingo (3) a equipe do Maringá Futebol
Clube jogou no Estádio Willie Davids contra o time do Foz do Iguaçu para tentar
se redimir da derrota em casa na última quinta (31) para o Operário. O jogo
começou com pressão da equipe maringaense buscando o gol logo cedo, mas tal
pressão não surtiu muito efeito visto que a defesa da equipe da fronteira
estava muito bem postada em campo. Porém, aos 20 minutos da primeira etapa, o
lateral Junior Prego levou todos os marcadores em boa jogada pela esquerda,
tocando para o polêmico artilheiro Alef Manga marcar seu quinto gol na
competição e o primeiro do Maringá na partida. Após o gol, o primeiro tempo
ficou morno, com apenas mais uma chance de perigo, para a equipe do Foz, quando
a bola sobrou no meio de campo para o rápido Kady, que chutou cruzado obrigando
o goleiro Junior a fazer boa defesa. Tudo indicava que o segundo tempo seria de
mais pressão do time visitante, em busca do empate, mas isso não foi visto nos
primeiros minutos. No entanto, em uma jogada trabalhada pelos atacantes da
equipe iguaçuense e contando com falha da defesa, Gian Luca, artilheiro do
time, anotou o primeiro tento para o Foz, sendo esse o seu quarto gol na
competição. Após o revés, o Maringá FC começou a pressionar constantemente o
adversário em busca do gol que até saiu, mas foi anulado pelo assistente,
causando muita discussão entre os árbitros e a comissão técnica maringaense.
Anteriormente, Lucão havia perdido um gol incrível cara a cara com o goleiro.
No último lance da partida, o tricolor maringaense acertou uma bola no
travessão do Foz, mas, apesar de toda pressão, o jogo terminou com o placar de
1x1.
A equipe, mesmo não vencendo, jogou melhor em relação
ao jogo de quinta contra o Operário, mas não é isso que preocupa os torcedores
tricolores. O técnico Fernando Marchiori vem priorizando jogadores de fora ao
invés das pratas da casa que tem no elenco. O meia Pacato, que jogou os 90
minutos, não foi bem, assim como nas últimas partidas. Quando o Maringá tomou o
gol de empate, Marchiori colocou o defensor Jardiel, ao invés de apostar em um
jogador mais ofensivo. Os dois jogadores citados vieram por empréstimo da
equipe do Londrina. O zagueiro Diogo também não vem atuando bem e falhou no gol
da equipe adversária. Enquanto isso, Marchiori não relacionou Felipe Leitão,
atacante da região que atuou bem pela equipe do Grêmio Maringá, nem Guilherme
Cenci, zagueiro que fez dois gols nos jogos treino antes da competição e vinha
jogando muito bem também, outro que teve boas atuações pelo Grêmio Maringá. No
banco, o técnico não utilizou peças importantes como Luccas Barreto, meio campo
que poderia entrar no lugar de Pacato e Chinaqui que jogaram mal e tardou ao
colocar na partida o atacante Ítalo, que está no elenco desde o início do ano e
também vinha participando bem, cumprindo sua função de marcar gols. O que o
torcedor maringaense questiona é justamente isso: por que bons jogadores que
vêm treinando desde o início do ano com a equipe não estão tendo oportunidades,
enquanto o técnico Fernando Marchiori insiste nas más atuações de jogadores que
vieram da base de outros times, como o Londrina, e em jogadores de sua
confiança que não vêm dando resultado? Detalhe: grande parte do elenco da
equipe iguaçuense, aproximadamente 80%, é formado por atletas da própria base.
Será essa uma lição para o tricolor maringaense?
O próximo compromisso do Maringá Futebol Clube é na
cidade de Paranaguá, contra o time do Rio Branco. Vale lembrar que o time da
cidade canção está na terceira colocação da Taça FPF, com 10 pontos ganhos,
atrás do próprio Foz com 13 pontos somados, único invicto na competição, tendo
dois jogos a mais que o time maringaense e da equipe do Cascavel, que somou 13
pontos em 6 jogos (um a mais que o Maringá). A equipe de Cascavel lidera pois
tem 4 vitórias, contra 3 do segundo colocado.
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