Um jovem de 21 anos foi detido na manhã deste domingo
por suspeita de participar do ataque à estação de metrô Parsons Green,
em Londres, que aconteceu na sexta-feira. De acordo com a polícia do Reino
Unido, o homem encontrado em Hounslow, sudoeste da capital britânica, foi
levado para prestar depoimento e não teve sua identidade revelada.
No sábado, as autoridades locais já haviam
prendido outro suspeito, um rapaz de 18 anos. O homem foi detido na sala de
embarque do porto de Dover, local de saída de transportes que cruzam o Canal da
Mancha, sob a suspeita de preparar e instigar atos de terrorismo.
O atentado que deixou 29 passageiros feridos foi
causado com um artefato de fabricação caseira, que estava em um cubo branco
dentro de uma sacola de supermercado, e explodiu parcialmente em uma composição
da linha District que seguia para o centro da capital britânica. No mesmo
dia, o Reino Unidoelevou para o nível crítico a ameaça
terrorista contra o país, que é o mais alto em sua escala e significa que
um outro atentado pode ser iminente, disse a primeira-ministra Theresa May.
O ataque
A explosão causada por um artefato de fabricação
caseira no metrô de Londres ocorreu por volta das 8h20 do horário local (4h20
em Brasília) em um vagão de um trem parado na estação de Parsons Greeen, no
sudoeste de Londres, que estava lotado de pessoas indo para o trabalho. Segundo
fotos divulgadas pela imprensa local, o artefato estava em um balde branco
dentro de uma sacola de supermercado. Aparentemente, havia um detonador, mas
ele não chegou a explodir totalmente. Por esse motivo, especialistas acreditam
que o terrorista tinha como objetivo deixar muitas vítimas. A explosão obrigou
as autoridades a fechar a estação de Parsons Green e os arredores. Vizinhos da
região foram tirados de suas casas. Agora, as forças de segurança estão
coletando provas que permitam localizar o responsável pelo atentado. Este foi o
quinto ataque terrorista de 2017 na Inglaterra. Os outros quatro
ocorreram perto do Parlamento britânico, na Manchester Arena, durante
um show de Ariana Grande, na ponte de Londres e, por fim, em
uma mesquita do norte da capital. A última vez que as autoridades
britânicas decidiram elevar o nível de ameaça a “crítico” foi em maio, após o
atentado suicida em Manchester, no norte da Inglaterra.
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