Seis meses depois de ser atropelado por um estudante de 19 anos dentro de um posto de gasolina em Ribeirão Preto, a 312 km de São Paulo, o frentista Carlos Pereira Silva voltou ao trabalho na manhã desta segunda-feira (4). O funcionário do posto de gasolina passou por quatro cirurgias, mas se recuperou. “Não foi fácil”, disse o frentista. No atropelamento, o estudante acelerou para fugir do local, mas o frentista estava sob o carro. O inquérito policial que investigou o caso já foi concluído. O estudante foi indiciado por tentativa de homicídio, tráfico de entorpecentes e ameaça à vida. O processo foi enviado à Justiça. Alta velocidade
O atropelamento ocorreu às 22h de 11 de fevereiro. O carro dirigido pelo estudante atravessou o canteiro central de uma avenida e invadiu o posto em alta velociodade. Após destruir uma bomba e atropelar o frentista, o carro só parou ao bater em outro veículo que abastecia no momento. O rapaz ainda acelerou e tentou fugir, mas foi detido.Inicialmente, o boletim de ocorrência foi registrado como lesão corporal sem intenção. A mudança do boletim aconteceu depois do depoimento das testemunhas, que confirmaram que o estudante estava embriagado e tentou fugir. O policial militar que atendeu a ocorrência também afirmou que sentiu cheiro de álcool no estudante.
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