domingo, 1 de junho de 2008

Defesa de casal pede investigação mais profunda do caso

O advogado Marco Pólo Levorin, um dos três que defendem o casal Nardoni, considerou “muito grave” a notícia de que o tenente da PM Fernando Neves, que coordenou a varredura no prédio de onde Isabella foi jogada, tinha ligações com uma rede de pedofilia, segundo a polícia. Em entrevista ao G1 neste sábado (31), ele pediu uma investigação mais profunda do caso. “Qual é a credibilidade das declarações desse policial face a essas circunstâncias?”, afirmou. Na ocasião, o tenente afirmou que havia feito uma varredura “minuciosa” no Edifício London, na Zona Norte de São Paulo, onde o pai de Isabella morava. No dia 29 de março, ela foi jogada do sexto andar após ter sido agredida. O casal está preso desde o dia 7 de maio, acusado do crime. Desde o início, os réus dizem que uma terceira pessoa entrou no apartamento e cometeu o Esse fato veio a confirmar nossas afirmações de que a investigação tem de ser ampliada. Todas as pessoas que estiveram ali (no prédio) precisam ser muito investigadas”, defendeu Levorin. De acordo com o advogado, as cerca de 600 pessoas que fariam parte da rede de pedófilos, na qual estaria incluída o tenente Neves, devem ser ouvidas pela polícia “para ver se existe relação com os fatos (a morte de Isabella)”. Na segunda-feira (2), a defesa do casal deve apresentar à Justiça a lista com as testemunhas de defesa chamadas para o processo. Rogério Neres, que também defende os réus, não quis apontar o número de pessoas requisitadas, mas disse que o número passa de dez. “Vamos definir (a lista) no início da manhã, já que o funcionamento do fórum vai até as 19h”. Segundo ele, a defesa estuda chamar para depor os peritos George Sanguinetti e Delma Gama, contratados para analisar os laudos oficiais da perícia sobre a morte da menina

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