Planejamento
Segundo o delegado, o crime começou a ser arquitetado na sexta-feira (24), quando a família da vítima já desconfiava do desaparecimento dele. "Ela (técnica) convidou o namorado para jantar e dormir em sua casa. Por volta das 22h30 da sexta-feira, ela serviu a primeira dose do veneno em uma sopa."Amaral afirmou ainda que a vítima começou a sentir os efeitos do veneno por volta das 2h30 de sábado. "Ele teria começado a gritar e a pedir por socorro, mas a namorada parece ter fingido que não ouvia os gritos de agonia da vítima. Apesar disso, o filho dela acordou e a chamou para ajudar o rapaz."O delegado informou que foi neste momento que a namorada serviu a segunda dose do veneno para a vítima. "Ela preparou um chá e colocou na bebida o mesmo veneno servido com a sopa. Ele não suportou mais uma hora e morreu por volta das 3h30", disse Amaral.
Ocultação de cadáver
Em seguida, segundo a polícia, a técnica em laboratório pediu para o filho ajudá-la a levar o corpo até o barranco. "Essa informação nos foi revelada pela criança, que contou ter carregado a vítima pelos pés, enquanto a mãe carregava o corpo pelas axilas", disse Amaral.O delegado afirmou que a criança contou a história para o pai, que procurou a polícia para ter certeza se que o relato do filho era verdadeiro. "Assim que se afastou da mãe, a criança se sentiu menos pressionada e contou a verdade para o pai. Por isso conseguimos prendê-la em flagrante, enquanto fugia de ônibus", disse Amaral.A técnica em laboratório será indiciada por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Ela também reponderá, segundo o delegado, por submeter uma criança a situação de constrangimento, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
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