Em contato com a polícia, a jovem de 24 anos relatou que o padrasto chegou em sua casa no Jardim Gralha Azul, em Sarandi, na segunda-feira (18), por volta das 11h30, com as roupas sujas, sinais de embriaguez e marcas de arranhões nos braços e nas costas. Segundo ela, demonstrando nervosismo, o detido teria confidenciado que havia cometido uma 'grande burrada' com uma menina.
Depois de acompanhar o noticiáriosobre a morte da menina na imprensa local, a enteada resolveu telefonar para a polícia e relatar as suas suspeitas sobre o possível envolvimento do padrasto no crime, uma vez que a descrição física do autor do crime coincide com a do suspeito.
Os policiais chegaram a ir até a casa do suspeito - no limite entre os município de Maringá e Sarandi - após a denúncia, porém ele não foi encontrado. O homem foi informado da 'visita' dos investigadores pela mãe, com quem mora, e decidiu procurar espontâneamente à polícia no início da tarde de hoje.
Em conversas informais na delegacia, o suspeito entrou em contradição em vários momentos. Em uma das versões apresentadas ele teria confirmado a ida até Sarandi no domingo. Ele, no entanto, teria alegado que passou a tarde bebendo em um bar da cidade e por isso não se lembra do que fez antes de chegar em casa.
Por questões de segurança, o homem foi transferido da delegacia para um local cujo endereço não foi revelado pela Polícia Civil. A expectativa era que o primo de Beatriz, principal testemunha do crime, fizesse o reconhecimento do suspeito.
Uma equipe de policiais se dirigiu agora à tarde até a casa do suspeito com o intuito de recolher algumas roupas do detido e procurar pela bicicleta com a qual, segundo a sobrinha, ele teria retornado para casa no domingo à noite.
Texto :Rosângela Gris e Roberto Silva - O Diário.
Um comentário:
Tem que pegar esse pilantra o mais rapido possivel essa mizeria não pode ficar solto
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