segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Torcida pede mudanças após resultados ruins em casa


Na manhã do domingo (3) a equipe do Maringá Futebol Clube jogou no Estádio Willie Davids contra o time do Foz do Iguaçu para tentar se redimir da derrota em casa na última quinta (31) para o Operário. O jogo começou com pressão da equipe maringaense buscando o gol logo cedo, mas tal pressão não surtiu muito efeito visto que a defesa da equipe da fronteira estava muito bem postada em campo. Porém, aos 20 minutos da primeira etapa, o lateral Junior Prego levou todos os marcadores em boa jogada pela esquerda, tocando para o polêmico artilheiro Alef Manga marcar seu quinto gol na competição e o primeiro do Maringá na partida. Após o gol, o primeiro tempo ficou morno, com apenas mais uma chance de perigo, para a equipe do Foz, quando a bola sobrou no meio de campo para o rápido Kady, que chutou cruzado obrigando o goleiro Junior a fazer boa defesa. Tudo indicava que o segundo tempo seria de mais pressão do time visitante, em busca do empate, mas isso não foi visto nos primeiros minutos. No entanto, em uma jogada trabalhada pelos atacantes da equipe iguaçuense e contando com falha da defesa, Gian Luca, artilheiro do time, anotou o primeiro tento para o Foz, sendo esse o seu quarto gol na competição. Após o revés, o Maringá FC começou a pressionar constantemente o adversário em busca do gol que até saiu, mas foi anulado pelo assistente, causando muita discussão entre os árbitros e a comissão técnica maringaense. Anteriormente, Lucão havia perdido um gol incrível cara a cara com o goleiro. No último lance da partida, o tricolor maringaense acertou uma bola no travessão do Foz, mas, apesar de toda pressão, o jogo terminou com o placar de 1x1.
A equipe, mesmo não vencendo, jogou melhor em relação ao jogo de quinta contra o Operário, mas não é isso que preocupa os torcedores tricolores. O técnico Fernando Marchiori vem priorizando jogadores de fora ao invés das pratas da casa que tem no elenco. O meia Pacato, que jogou os 90 minutos, não foi bem, assim como nas últimas partidas. Quando o Maringá tomou o gol de empate, Marchiori colocou o defensor Jardiel, ao invés de apostar em um jogador mais ofensivo. Os dois jogadores citados vieram por empréstimo da equipe do Londrina. O zagueiro Diogo também não vem atuando bem e falhou no gol da equipe adversária. Enquanto isso, Marchiori não relacionou Felipe Leitão, atacante da região que atuou bem pela equipe do Grêmio Maringá, nem Guilherme Cenci, zagueiro que fez dois gols nos jogos treino antes da competição e vinha jogando muito bem também, outro que teve boas atuações pelo Grêmio Maringá. No banco, o técnico não utilizou peças importantes como Luccas Barreto, meio campo que poderia entrar no lugar de Pacato e Chinaqui que jogaram mal e tardou ao colocar na partida o atacante Ítalo, que está no elenco desde o início do ano e também vinha participando bem, cumprindo sua função de marcar gols. O que o torcedor maringaense questiona é justamente isso: por que bons jogadores que vêm treinando desde o início do ano com a equipe não estão tendo oportunidades, enquanto o técnico Fernando Marchiori insiste nas más atuações de jogadores que vieram da base de outros times, como o Londrina, e em jogadores de sua confiança que não vêm dando resultado? Detalhe: grande parte do elenco da equipe iguaçuense, aproximadamente 80%, é formado por atletas da própria base. Será essa uma lição para o tricolor maringaense?


O próximo compromisso do Maringá Futebol Clube é na cidade de Paranaguá, contra o time do Rio Branco. Vale lembrar que o time da cidade canção está na terceira colocação da Taça FPF, com 10 pontos ganhos, atrás do próprio Foz com 13 pontos somados, único invicto na competição, tendo dois jogos a mais que o time maringaense e da equipe do Cascavel, que somou 13 pontos em 6 jogos (um a mais que o Maringá). A equipe de Cascavel lidera pois tem 4 vitórias, contra 3 do segundo colocado.

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