terça-feira, 6 de março de 2018
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018
Febre amarela: as principais dúvidas sobre a doença
Fio Cruz/Divulgação
Há dois tipos de febre amarela, a silvestre e a
urbana. Qual é a diferença entre elas?
A silvestre é disseminada pelos mosquitos Haemagogus e
Sabethes, circulantes em matas, e não em cidades. A versão urbana é transmitida
pelo Aedes aegypti, o mesmo da dengue, do zika e da chikungunya. Não há
registro de febre amarela urbana no Brasil desde 1942. As mortes de agora foram
causadas pela versão silvestre, unicamente.
Existe a possibilidade de os mosquitos Haemagogus e
Sabethes irem para a área urbana?
Não. Os mosquitos Haemagogus e Sabethes são de gêneros
diferentes, mas tem comportamentos parecidos. Eles vivem em áreas de florestas
densas, com vegetação abundante. Voam alto e geralmente ficam na copa das
árvores. Sua fonte principal de alimentação é o sangue dos macacos que estão lá
em cima. Ou seja, estão totalmente adaptados a hábitos silvestres que não vão
encontrar na cidade.
Por que a versão urbana é um problema?
Porque seu potencial de disseminação é grande, na
medida em que circularia nas cidades, em meio a um número muito maior de
pessoas.
O macaco pode transmitir febre amarela?
Não. A febre amarela não é uma doença contagiosa, por
isso sua transmissão não é feita de animal para animal, tampouco de animal para
humanos nem entre humanos. A única forma de transmissão é pela picada de
mosquitos infectados.
Qual é o papel de primatas na transmissão?
Primatas podem se contaminar com o vírus, exercendo
também o papel de hospedeiros. Se picados, os animais transmitem o vírus para o
mosquito, aumentando, assim, os riscos de propagação da doença.
Se uma pessoa que foi infectada com febre amarela em
uma área silvestre estiver no centro de São Paulo e for picada por um mosquito
urbano, o Aedes aegypti, esse mosquito contrai o vírus e passa a espalhar a
doença?
Sim e esse seria o início do ciclo urbano da doença. A
febre amarela urbana acontece justamente quando o Aedes aegypti pica uma pessoa
doente e depois pica outra pessoa susceptível, transmitindo a doença.
Exatamente como acontece com a dengue, zika e chikungunya. Por isso é
importante que todas as pessoas que moram ou frequentam áreas de risco se
vacinem.
Quem precisa tomar a vacina?
O Ministério da Saúde recomenda a vacinação em
crianças a partir de 9 meses de idade (6 meses em áreas endêmicas) e pessoas
que moram próximo a áreas de risco.
Onde ela está disponível?
A vacina está disponível gratuitamente em unidades
básicas de saúde da rede pública. Também é possível encontrá-la em clínicas
particulares, ao custo de cerca de 250 reais.
Quem não deve tomar a vacina?
Crianças com menos de 6 meses não devem tomar a vacina
sob hipótese nenhuma. Mães que estão amamentando crianças nessa idade também
devem evitar se imunizar. Caso seja necessária a vacinação, o ideal é ficar dez
dias sem amamentar o bebê. Em crianças entre 6 e 9 meses de idade, a vacinação
só deverá ser realizada mediante indicação médica. A mesma recomendação vale para
gestantes. Pacientes imunodeprimidos, como pessoas em tratamento
quimioterápico, radioterápico, com aids ou que tomam corticoides em doses
elevadas e pessoas com alergia grave a ovo também não devem se vacinar.
Estradas paranaenses começam a ser monitoradas pela PRF durante feriado
Fonte: Banda B
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) lança à zero hora
desta sexta-feira (9) a Operação Carnaval 2018 em todo o país. Entre os focos
das ações de fiscalização da PRF estão o combate à embriaguez ao volante, o
controle de velocidade através de radares portáteis, a fiscalização de
ultrapassagens indevida e uma atenção especial ao uso do cinto de segurança.
Com seis dias de duração, a Operação Carnaval termina às 23h59 de quarta-feira
(14).
Desde 2014, conforme levantamento da Polícia
Rodoviária Federal, 63 pessoas morreram em feriados prolongados de Carnaval em
rodovias federais do Paraná. Foram registrados, em média, 16 mortes a cada
feriado.
Entre as principais causas dos acidentes com mortes no
Carnaval de 2017 estão as ultrapassagens indevidas, desobediência à
sinalização, sono e desatenção.
Oito das 20 mortes registradas no feriado passado
ocorreram em colisões frontais. Treze aconteceram à noite ou de madrugada. Com
exceção de uma, todas foram registradas com pista seca e em pelo menos três dos
acidentes houve vítimas que foram ejetadas de seus veículos, o que indica que
elas provavelmente não usavam cinto de segurança. Ainda foram registrados 192
acidentes e 196 pessoas feridas.
No Carnaval de 2017, os agentes da PRF multaram 173
motoristas dirigindo sob efeito de álcool no estado, o equivalente a um
flagrante a cada 50 minutos.
Outros 845 motoristas foram autuados por efetuar
manobras de ultrapassagem forçada ou em locais proibidos pela sinalização. E
14,5 mil tiveram imagens das placas de seus veículos capturadas por radares
portáteis da PRF por transitar em velocidade superior à máxima permitida.
A PRF autuou ainda 106 motoristas por transportar
crianças sem o uso de cadeirinha, bebê-conforto ou assento de elevação.
Cintos nas estradas
A Polícia Rodoviária Federal fará ao longo do Carnaval
deste ano uma série de ações de educação para o trânsito em todas as regiões do
Paraná.
Durante todo o feriado, agentes presentes nas Unidades
Operacionais da PRF de todo o estado realizarão abordagens a passageiros e
motoristas, com breves palestras acerca da importância do uso do cinto de
segurança.
Em caso de acidente, o cinto de segurança, quando
utilizado, evita que o passageiro seja arremessado contra partes internas de
veículos, contra outros ocupantes ou mesmo para fora do veículo.
Uma pesquisa realizada em 2005 pelo programa SOS
Estradas apontou que apenas 2% dos passageiros de ônibus de viagem disseram
usar o dispositivo.
Jornalista fala aos vereadores sobre greve no O Diário
A diretora do Sindicato dos Jornalistas de Londrina e
Região, Valdete da Graça, usou a tribuna da Câmara de Maringá na sessão desta
quinta-feira (8), para apresentar aos vereadores os motivos da greve dos
jornalistas de O Diário do Norte do Paraná.
Ela explicou que desde 2016 o jornal vem atrasando o
pagamento dos salários e das obrigações trabalhistas, e os profissionais continuaram
exercendo suas funções, mas agora optaram pela greve e por apresentar à
sociedade o problema. “Ninguém gostaria de entrar em greve. Garanto que esse
foi o último recurso para tentarmos obter uma solução,” ressaltou.
Os vereadores afirmaram compreender a situação e
elogiaram a atuação dos profissionais que durante tanto tempo vêm enfrentado
esse problema e mantendo a boa qualidade do material publicado pelo jornal.
Eles ressaltaram que esperam que seja encontrada uma solução o mais rápido possível.
segunda-feira, 22 de janeiro de 2018
Uma pessoa morre a cada 14 horas nas rodovias federais do Paraná
Foto: PRF.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou uma
balanço apontado que uma pessoa morre a cada 14 horas nas rodovias federais do
Paraná. Sendo levantado que, 613 pessoas morreram em 2017, 5,98% menos que o
verificado em 2016. A falta de atenção dos motoristas e o excesso de velocidade
são as principais causas de acidentes com mortes.
Os homens representaram 77% das vítimas que perderam a
vida. Motociclistas ou garupas foram 18,3% dos mortos. Ciclistas, 2,8%.
As equipes da PRF atenderam 10.643 acidentes no ano
passado. Foram 3,4% menos ocorrências do que os 11.021 atendidos em 2016. O
total de pessoas feridas também caiu, de 9.783 para 9.461.
A falta de atenção do condutor responde a 22,8% das
mortes, enquanto a velocidade incompatível representa 18,6%. Na sequência aparece
a desatenção do pedestre, com 13,2% das mortes; desobediência à sinalização
(8,5%); ultrapassagens indevidas (6,8%); ingestão de álcool (5,4%); e sono
(4,6%).
As colisões frontais responderam por 28,5% das vítimas
mortas, seguidas pelos atropelamentos de pedestres (20%). Três a cada quatro
mortes ocorreram em pista seca. Mais da metade foram registradas à noite ou ao
amanhecer/entardecer (62,8%) e em trechos de pista simples (58,9%).
Hilux atinge moto no contorno de Marialva
Foto: André Almenara.
Um acidente na rodovia BR-376, que ocorreu por volta
das 6:30 na manhã desta segunda-feria (22), envolvendo uma Honda Titan 150cc e
uma Caminhonete Toyota Hillux acabou resultando na morte do mototaxista Marcos
Aurélio Toro, de 40 anos, que pilotava a Titan.
Segundo a
Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motociclista seguia de Mandaguari sentido
Maringá quando o condutor da caminhonete não respeitou a preferência da moto ao
fazer o retorno, o que acabou resultando na colisão entre os dois veículos, a
moto ficou presa embaixo da Hillux.
Marcos Toro morreu na hora. O corpo de Marcos Aurélio
que morava em Mandaguari foi encaminhado para o IML de Maringá.
domingo, 21 de janeiro de 2018
Maringá estreia com derrota fora de casa
Na tarde de sábado (20), o Maringá enfrentou o Atlético Paranaense em Curitiba pela primeira rodada do campeonato estadual de 2018. A equipe da cidade canção estava com dois desfalques importantes: Junior Prego, com o joelho lesionado, e Dan Dan, com lesão no tornozelo. O jogo começou com pressão do time da casa e, após sucessivas falhas da zaga maringaense, o Atlético não perdoou: após cobrança de falta, a bola sobrou e Deivid abriu o placar na Arena. Com o gol sofrido, o Maringá parece ter acordado e partiu pra cima do time da casa, principalmente com jogadas do lado esquerdo, comandadas por Paulinho Moccelin. Em um desses lances, Paulinho roubou a bola da zaga e partiu em velocidade em direção ao gol, até ser derrubado dentro da área por Demethryus. O árbitro Felipe Gomes da Silva marcou pênalti e mostrou o vermelho direto para o meia atleticano, porém, duvidosaemente, voltou atrás do cartão e aplicou apenas o amarelo ao jogador. O atacante Bruno Batata cobrou a penalidade máxima muito bem, jogando a bola no canto esquerdo do goleiro Léo, que pulou para o lado contrário. Os minutos que sucederam o gol maringaense foram de pressão da equipe visitante. Em outra bela jogada, Moccelin driblou os defensores atleticanos e bateu pro gol, obrigando Léo a fazer bela defesa. Após o lance, a pressão voltou a ser atleticana. Com muitas bolas alçadas na área, o Atlético ia chegando aos poucos, até sair na cara do gol, com o camisa 10 Giovanny, que parou nas mãos de Fábio. O goleiro maringaense começou o jogo nervoso, mas depois dos primeiros minutos fez um ótimo jogo. Mesmo com toda pressão, as duas equipes foram para o vestiário com o placar de 1 a 1.
Percebendo que, quando pressionou, o Maringá conseguiu boas chances, o time do interior voltou para o segundo tempo em cima do Atlético, mas não conseguiu chegar bem ao gol de Léo. O time da capital voltou a pressionar, mas a zaga maringaense segurou muito bem o ataque atleticano. Até que, aos 33 minutos, o juiz marcou falta duvidosa para o time da casa. Felipe Dorta cobrou e, numa infelicidade, a bola desviou, matando o goleiro Fábio que ainda tentou chegar na bola, porém sem sucesso. Após sofrer o segundo gol, o Maringá voltou a ir pra cima, usando da velocidade de Edmar e Chimbinha, mas não conseguiu invadir a sólida defesa atleticana. Assim, o jogo terminou 2x1 para o time da casa.
Mesmo com a derrota, o Maringá mostrou boa postura na capital. Tirando os primeiros 10 minutos, quando a defesa e o goleiro Fábio estavam cometendo algumas falhas, o time mostrou consistência defensiva e velocidade ofensiva. O grande problema pode ter sido o último passe, que dificilmente chegava ao atacante Bruno Batata.
Os jogos que finalizaram a primeira rodada neste domingo (21) foram bons para o Maringá. Nenhum dos times do grupo da equipe na primeira taça venceu, deixando-o todo embolado.
Fonte: 365Scores |
O próximo compromisso da equipe da cidade canção é nesta quarta-feira (24), às 21:45, no Estádio do Café, contra o Londrina. Os ingressos para a torcida maringaense custarão R$40,00 (inteira) e R$20,00 (meia). Para o clássico, o Maringá conta com a volta do atacante Dan Dan. O jogo será transmitido pela Rádio Ingamar 1130 AM e também pelo Facebook.
quinta-feira, 18 de janeiro de 2018
Maringá Futebol Clube lança o novo uniforme: O Manto Maringaense
Na noite da terça-feira
(16), depois de muito mistério e muita divulgação do evento, o Maringá FC
apresentou os uniformes que serão usados na temporada 2018. O evento, realizado
no Shopping Avenida Center, reuniu alguns dos jogadores, comissão técnica, comissão
administrativa, imprensa e torcedores. No evento, assistido por mais de 250
pessoas, foram apresentados os uniformes 1 e 2 de jogo, de viagem, treinamento
e passeio, totalizando 11 modelos. Os uniformes, da marca esportiva Karilu,
estão disponíveis para compra na loja Esporte Fino, presente nos Shoppings
Avenida Center e Catuaí.
Após a apresentação, o
técnico Fernando Marchiori e a diretoria do Maringá responderam perguntas numa
rápida coletiva de imprensa. O técnico do tricolor maringaense disse que nunca
viu em nenhum campeonato um time estrear contra duas potências fora de casa,
mas que o time vem preparado. O atacante Bruno Batata, que ficará no time para
a disputa da Série D, também participou da coletiva e se mostrou confiante para
a temporada 2018.
O Maringá estreia o
novo uniforme no sábado (20) às 17:00 em Curitiba, contra o Atlético
Paranaense. O primeiro jogo em casa do tricolor é apenas na terceira rodada,
contra o Foz do Iguaçu, às 17:00 no próximo domingo (28).
Uniformes 1 e 2 do Maringá Futebol Clube
Fonte: Facebook - Maringá Futebol Clube - MFC
segunda-feira, 15 de janeiro de 2018
Homem é executado em Sarandi
Foto: André Almenara.
Um homem foi morto na cidade de Sarando com vinte
tiros, Fabrício Aparecido de Paula (33 anos), conhecido como MC Binho, andava a
pé perto de sua residência no Conjunto José Richa quando acabou sendo
executado.
Os moradores do local ouviram os tiros e acionaram a Polícia
Militar que contatou o SAMU.
O único relato foi de sua esposa que informou à Polícia
que havia discutido minutos antes com a vítima e essa teria sido a última vez
que ela o viu. A viúva prestará depoimento para que auxilie a Polícia na
investigação.
A PM informou que possivelmente os disparos foram
realizados de diferentes armas de fogo uma vez que não foi encontrado nenhum
estojo de arma de fogo. As perfurações atingiram, em maioria, a cabeça de
Fabrício.
Soda cáustica é ingerida por clientes em um bar em Curitiba e polícia investiga
A Divisão de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) faz
a apuração do caso que investiga a ingestão de soda cáustica por três clientes
e o próprio dono do estabelecimento, no bairro Boa Vista, em Curitiba. A
delegada Sabrina Alexandrino disse, na manhã desta segunda-feira (15), que o
caso está sendo investigado como um engano, mas que ainda é cedo para descartar
outras linhas.
“Essa garrafa de vidro transparente estava ao lado de
outros produtos de limpeza, então, a gente trabalha com a possibilidade, embora
seja cedo para afirmar, que a pessoa que serviu a bebida tenha pego por
equívoco, sem perceber que aquilo se tratava de uma substância tóxica. Tanto é
que ele colocou na boca e imediatamente cuspiu”, relata a delegada
A linha de investigação concreta está sendo definida,
segundo ela, já que as vítimas, testemunhas e funcionários serão ouvidos. “A
lesão aconteceu, o caso será tratado como lesão corporal de quadro grave, agora
o que vamos certificar é se houve ou não dolo. Se alguém queria ceifar a vida
dos clientes ou de alguém, será investigado”, explicou Sabrina à imprensa.
Tanto a soda cáustica quanto a garrafa que seria de
tequila serão encaminhadas para perícia. As oitivas com as testemunhas devem
iniciar ainda hoje.
Dono:
Para a Banda B, o dono do bar do Mauro, bastante
frequentado na região, não tem dúvidas de que ofereceu a bebida acreditando que
a garrafa tinha tequila. “Quando meus clientes disseram que a bebida estava
estranha, eu acabei provando também. Quando eu coloquei na boca vi que aquilo
não era bebida e acabei me queimando, também. Uma fatalidade”, disse à Banda B,
horas depois da divulgação do caso.
Vítimas:
O caso mais grave foi o da garota, que chegou a
ingerir a dose da bebida. Ela permanece internada no Hospital Cajuru, mas com
quadro estável. Outros dois rapazes colocaram a bebida na boca, mas em menor
quantidade. Os três foram internados e receberam socorro imediatamente. O dono
do estabelecimento cuspiu quando notou a queimadura e não teve ferimentos
graves.
Fonte: Banda B.
Trem atinge carro em Sarandi
Um acidente, na cidade de Sarandi, envolvendo um trem
da empresa Rumo que seguia sentido Maringá e um automóvel VW Voyage deixou três
feridos. O motorista do carro que trafegava pela Rua José Munhoz não teria
percebido a locomotiva se aproximar, e quando atravessou os trilhos foi
atingido pelo trem. O automóvel foi arrastado por vários metros de distância até
o maquinista conseguir parar o trem. Unidades do Corpo de Bombeiros de Maringá
e Sarandi foram acionados pois as vítimas estavam presas às ferragens do
veículo. Os socorristas tiveram que usar o desencarcerador, cortando toda a
lataria do automóvel para a retirada das vítimas. Dois homens e uma mulher
foram colocados em ambulâncias do Siate e Samu onde receberam os atendimentos
médicos.
Fonte: André Almenara.
Fonte: André Almenara.
Retrospectiva do Trabalho dos vereadores em 2017 na cidade Maringá
A Câmara Municipal de Maringá fechou o ano legislativo
com 80 sessões ordinárias, 16 extraordinárias, 8 solenes e 3 especiais, que resultaram na aprovação de 318 projetos de lei ordinária, 76
complementares, 13 projetos de resolução e um decreto legislativo. Estes
números, porém, mostram apenas uma parte do trabalho dos vereadores em
2017. A Câmara esteve presente e teve
participação decisiva em todas as grandes questões que envolveram a cidade
durante o ano, muitas delas debatidas na série de audiências públicas
convocadas no período.
Para o presidente da Câmara, Mário Hossokawa, com isso
tudo somado ao fato de que a maioria dos atuais legisladores da cidade está
estreando na Casa e da instalação de várias comissões de estudos, duas CPIs e
uma CP, pode-se dizer que os vereadores apresentaram um “resultado fantástico”
neste primeiro ano de legislatura. “Foi um ano bastante produtivo, apesar de
todas as atividades. As comissões e CPIs tomaram muito tempo não só dos
vereadores como dos servidores, do setor jurídico, redação, arquivo, que
ficaram sobrecarregados. Então posso dizer que neste ano tanto os vereadores
quanto os servidores trabalharam muito”, afirma.
Hossokawa atribui a este ímpeto ao trabalho boa parte
das desavenças ocorridas entre os vereadores durante o ano. Uma delas, as
discussões que houve por um achar que outro estaria apresentando reivindicações
de áreas que seriam seus redutos eleitorais. “Até brinco que nesta legislatura
a gente não pode nem pensar alto sobre a ideia de um projeto que logo alguém
está protocolando algo parecido. Mas tudo isso é vontade de trabalhar”,
comenta, citando este como um dos motivos de a maioria dos projetos tramitados
neste ano ser de autoria conjunta.
O presidente lembra que além das sessões e projetos
apresentados, os vereadores tiveram participação decisiva em todas as questões
de maior importância para a população que estiveram em pauta neste ano. Já nos
primeiros dias da legislatura, um mês antes da primeira sessão ordinária, os
vereadores debruçavam-se sobre três assuntos de grande relevância: a
instituição do vale-alimentação para os servidores municipais, a reforma
administrativa da Prefeitura e a preocupação com um novo desabastecimento de
água na cidade como o ocorrido no ano anterior. Depois viriam a regulamentação
do Uber, a questão da destinação do lixo e as CPIs do Parque Industrial e do
Terminal Intermodal.
“No caso do vale-alimentação, por exemplo, muitos
pensam que nós somente votamos o projeto, de forma aleatória. Mas na verdade
quando o prefeito mandou para cá, tivemos o cuidado de convocar os secretários
da Fazenda e de Gestão para virem explicar para nós o impacto que daria. Mas
como eles demonstraram de onde sairiam os recursos, diminuindo cargos
comissionados, redução de aluguéis que a prefeitura pagava, nós votamos com
certa tranquilidade, pois tínhamos garantia que não iria prejudicar,
principalmente na área de investimentos”. Para votar o assunto, houve as
primeiras sessões extraordinárias do ano, a partir de 4 de janeiro, com um público
de mais de 150 pessoas.
Ainda antes da primeira sessão ordinária, que
aconteceria em fevereiro, no dia 17 de janeiro o presidente agendou uma reunião
com o gerente regional da Sanepar, Valteir Galdino da Nóbrega, para que a
Companhia apresentasse o que havia sido realizado desde então para evitar que o
maringaense novamente sofresse com a falta de água. “Queríamos ter a certeza
que eles estariam tomando providências. Junto com os demais vereadores fizemos
uma visita à estação de captação do Pirapó e vimos que ainda não havia sido
feito nada. Eles mostraram o projeto, mas na verdade ainda não tinha nada”,
afirma.
A cobrança, porém, fez com que o presidente da Sanepar
viesse à cidade para dar explicações. O encontro aconteceu na Prefeitura, com a
participação do prefeito Ulisses Maia, vereadores e representantes de
sindicatos e várias entidades municipais. Bombas e motores que a Sanepar havia
comprado foram colocados ao lado do paço municipal durante a reunião. “Eu falei
que estava contente porque a empresa estava tomando providências, mas disse que
gostaria de ver aqueles equipamentos não em cima da carreta, mas instalados”,
lembra Hossokawa. O fato é que deste encontro, além do cronograma que a empresa
apresentou para as obras necessárias, foi constituída uma comissão para avaliar
o trabalho da Sanepar e se o contrato com ela será ou não renovado. A comissão,
que continua trabalhando sobre o assunto, é constituída por um representante da
Acim, um do Sindicato dos Comerciários de Maringá e um da Câmara, o vereador
Jean Marques. Confira a seguir algumas das principais leis aprovadas neste
primeiro ano da 16ª legislatura: