domingo, 18 de maio de 2008

Vilões de 'Indiana Jones e o Templo da Perdição' eram seita real de assassinos

Apesar do ambiente fantasioso, a segunda aventura do arqueólogo vivido por Harrison Ford até que menciona algumas informações historicamente confiáveis sobre os thuggees (algo como "ladrão" ou "pilantra" em hindi). Ao chegar a um palácio indiano nos anos 1930, época em que os britânicos governavam a região, Indy e sua trupe ouvem rumores de que os thuggees teriam voltado a agir, embora o grupo de bandidos tivesse sido oficialmente eliminado por volta de 1870. De fato, no começo do século 19, a vilania dos thuggees se tornou legendária no Império Britânico. Eles chegaram até a ser incorporados ao vocabulário da língua inglesa, inspirando a palavra thug, muito utilizada hoje para designar capangas ou bandidos violentos de baixa extração. A técnica de latrocínio do grupo envolvia ganhar a confiança de viajantes incautos e acompanhá-los por dezenas ou até centenas de quilômetros, até o momento favorável para o ataque. Os viajantes eram, então, estrangulados com lenços ou guardas, despojados de todos os seus pertences e enterrados em locais secretos. E é aí que começa a polêmica. Vários relatos se referem ao uso que os thuggees faziam de certos rituais religiosos específicos durante seus crimes. Os principais envolviam a consagração da picareta usada para escavar os túmulos das vítimas, bem como o sacrifício de torrões de açúcar não-refinado, à deusa hindu Kali (também citada na aventura de Indiana Jones).

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