sexta-feira, 16 de maio de 2008

Cientista pesquisa carro que conversa com dono

Clifford Nass é pesquisador de comunicação e sociologia e, há alguns anos, se perguntou por que humanos tratam seus computadores como humanos e não como máquinas. Essa pergunta o levou a uma interessante pesquisa sobre automóveis falantes, que poderiam conversar com seus motoristas. Segundo ele, o montante de informações que o carro pode coletar a seu respeito cresce cada vez mais, com suas novas conexões e funções tecnológicas. "Seu carro sabe muito a seu respeito", disse Nass. "Sabe aonde você vai, e quando. Sabe suas preferências musicais, em notícias, em esportes, o que você come e compra. Muitas empresas pagariam fortunas por isso". Ao conhecer seu motorista, o carro poderia adaptar a conversação ao humor de quem o dirige, como o de um passageiro. O carro identificaria tensão ou tristeza através de sensores, acalmando o motorista, ou avisando sobre perigos e pedestres na via. O modo de falar seria crucial para a reação da pessoa que está dirigindo. De acordo com o site Physorg, as pesquisas agora se voltam para o tipo de voz que poderia interagir com o motorista, um item muito importante no processo. A entonação amigável ou formal, técnica ou leiga, feminina ou masculina - pode influenciar o motorista de forma tanto positiva quanto negativa, e é preciso mais pesquisas para determinar a melhor combinação. A versão escolhida, por enquanto, é masculina, amigável e sempre demonstra saber do que está falando. Entre elas, o fato de que motoristas mais velhos preferem vozes mais jovens, ou que motoristas se sentem mais próximos do computador quando acreditam que este está dentro do carro e não à distância.

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